Redução da maioridade penal para 16
anos - psicologia
Seguem aqui dois casos que estamos
expondo, hoje, com o objetivo de ilustrar a gravidade da situação totalmente
fora de controle em que está a mente de menores de idade que se envolvem em
crimes. No caso de ambos abaixo, crimes bárbaros, o primeiro deles é um caso
que ocorreu no Brasil. Essas histórias são apenas exposição de conteúdo, após
ler ambas, lembre-se de tirar suas próprias conclusões, como e o que deveria
ser feito a respeito, isto é: caso você consiga encontras alguma solução
plausível para situações como essas:
1º Caso:
Um
casal de namorados é brutalmente assassinado depois que a moça foi violentada pelo
grupo de criminosos. Antes disso, dois homens são mortos a facadas e têm os
corpos queimados e enterrados em uma mata. Uma mesma pessoa está envolvida nos
dois casos. Um assassino frio, que aterrorizou os moradores do bairro onde morava,
em São Paulo, um “psicopata sanguinário”.
Se você conhece estas histórias, sabe também que os crimes foram praticados por um rapaz que atualmente está com 21 anos. Mas na época tinha 16. O casal morto por ele, Liana Friedenbach, 16, e Felipe Silva Caffé, 19, em 2003, fez o apelido ”Champinha” ficar conhecido em todo o País. Recentemente, descobriu-se que o então “minimonstro” matou outros dois homens no mesmo ano. E ainda é suspeito de outro homicídio, em 2001, quando tinha apenas 14 anos.
Se você conhece estas histórias, sabe também que os crimes foram praticados por um rapaz que atualmente está com 21 anos. Mas na época tinha 16. O casal morto por ele, Liana Friedenbach, 16, e Felipe Silva Caffé, 19, em 2003, fez o apelido ”Champinha” ficar conhecido em todo o País. Recentemente, descobriu-se que o então “minimonstro” matou outros dois homens no mesmo ano. E ainda é suspeito de outro homicídio, em 2001, quando tinha apenas 14 anos.
2º Caso
Arrepiantes,
os diários dos rapazes que, em 1999, mataram 12 colegas e uma professora num
liceu de Columbine, Oregon, antes de se suicidarem. Quase mil páginas de
documentação, agora divulgadas, são um mergulho nas profundezas mentais dos
adolescentes assassinos que colocaram em choque uma pacata cidade, primeiro, e
todo o Mundo, depois. muito por causa do oscarizado documentário de Michael
Moore, "Bowling for Columbine", que agitou o debate em torno da posse
de armas nos Estados Unidos.
"Odiar é
legal" ("it's cool to hate") é uma curta entrada. Um grão de
poeira entre todos os papéis apreendidos, após a matança, nas casas de Eric
Harris, de 18 anos, e Dylan Klebold, de 17, e agora tornados públicos pelo
xerife do condado de Jefferson, após consulta dos familiares das vítimas e de
psicólogos especializados em crimes violentos. Mas é suficiente para que nos
apercebamos - por mais impossível que se torne compreender - da estreita linha
de fronteira entre a normalidade e uma ação que o facilitismo poderá rotular de
meramente demencial.
Os textos,
segundo as autoridades, não forneceram a chave para explicar o crime. Nem os
vídeos feitos pelos dois jovens, que não foram divulgados, por se temer que
pudessem estimular comportamentos miméticos. Não há explicação que possa
extrair-se, por exemplo, destas linhas escritas por Harris "O meu objetivo
é destruir o máximo que puder. Não posso ser distraído pelos meus sentimentos
de compaixão, piedade e coisas do gênero".
Apenas
determinação, apenas crua indiferença pela vida. Mas não uma explicação. Talvez
houvesse indícios, como um trabalho escolar de Harris, em que fazia a
vívida descrição de um assassínio em massa, com todos os detalhes. Na altura, o
professor enalteceu os dotes de escrita do jovem, mas mostrou ter muitas
dúvidas quanto ao tema. Já Klebold parecia trilhar outro caminho. Escrevia
sobre uma amada, mostrava-se capaz de amar. Não se sabe o que mudou até ao
terror de 20 de Abril, apenas que a paixão não foi correspondida.
Os diários não
revelam louca genialidade. O mal transborda das páginas soltas, dos blocos de
notas, mas sempre com a difusa imaturidade da adolescência. Gritos de ódio pelo
mundo, pela humanidade. Declarações de invencibilidade. De superioridade.
Harris tinha
uma agenda. No dia 14 de Abril, um rol de tarefas como "encher os
carregadores". E uma nota a programa a ação para o dia 20. Também
desenhava. Corpos carregados de armamento, pistolas a cuspir fogo. "Sou
uma arma. - escreveu - Não fui feito para caçar, apenas para matar
humanos". Fantasiou, depois, sobre um crânio que despedaçou "Sou
Deus. Ele morreu". Todos
morreram.
Publicado em
2006-07-08
PEDRO OLAVO SIMÕES
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