Redução da maioridade penal para 16 anos – Presídios e suas
falsas soluções.
Quando
se enxerga o problema de criminalidade envolvendo menores de idade pelos olhos
da psicologia, é um erro grave ser extremista, cada caso é um caso, não podemos
afirmar que todos os menores infratores tinham consciência do que faziam ao
cometer um crime, mas também é equivocado inocentar a todos eles.
Portanto, antes de adotar uma medida um tanto
extremista como a redução da maioridade penal para 16 anos, seria necessária uma
grande mudança no sistema carcerário (de presídios) brasileiro. Pois atualmente
as prisões não têm cumprido sua função principal: readaptar o cidadão à
sociedade. Na maioria dos casos, ao ser preso, o infrator não aprende a ser
mais civilizado para poder ter condições de retornar ao convívio com outras
pessoas, mas sim aprende a ser ainda mais influenciado a praticar crimes do que
era quando entrou na cadeia. Portanto, aumentar o número de pessoas presas, que
seria uma consequência da redução da maioridade penal, provavelmente não é a
melhor solução que podemos encontrar para a resolução do problema. E apesar de
essa ser uma medida teoricamente eficaz a princípio, não se sabe ao certo até
quando ela iria conter o problema.
Talvez
se tivéssemos mais responsabilidade governamental em reeducar os infratores
menores de idade ao mesmo tempo em que expõe ele à uma punição razoável ao
crime que ele cometeu, o sistema poderia ser muito mais eficaz.
Não
importa a idade, o pior jeito de tentar melhorar o comportamento de alguém
(principalmente os menores de idade) é expor essa pessoa à constante punição e
negatividade em um presídio.
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