terça-feira, 29 de maio de 2012


Redução da maioridade penal para 16 anos - psicologia
Seguem aqui dois casos que estamos expondo, hoje, com o objetivo de ilustrar a gravidade da situação totalmente fora de controle em que está a mente de menores de idade que se envolvem em crimes. No caso de ambos abaixo, crimes bárbaros, o primeiro deles é um caso que ocorreu no Brasil. Essas histórias são apenas exposição de conteúdo, após ler ambas, lembre-se de tirar suas próprias conclusões, como e o que deveria ser feito a respeito, isto é: caso você consiga encontras alguma solução plausível para situações como essas:



1º Caso:
Um casal de namorados é brutalmente assassinado depois que a moça foi violentada pelo grupo de criminosos. Antes disso, dois homens são mortos a facadas e têm os corpos queimados e enterrados em uma mata. Uma mesma pessoa está envolvida nos dois casos. Um assassino frio, que aterrorizou os moradores do bairro onde morava, em São Paulo, um “psicopata sanguinário”.

             Se você conhece estas histórias, sabe também que os crimes foram praticados por um rapaz que atualmente está com 21 anos. Mas na época tinha 16. O casal morto por ele, Liana Friedenbach, 16, e Felipe Silva Caffé, 19, em 2003, fez o apelido
“”Champinha” ficar conhecido em todo o País. Recentemente, descobriu-se que o então “minimonstro” matou outros dois homens no mesmo ano. E ainda é suspeito de outro homicídio, em 2001, quando tinha apenas 14 anos.    

De: folhadaregiao.com.br

2º Caso
Arrepiantes, os diários dos rapazes que, em 1999, mataram 12 colegas e uma professora num liceu de Columbine, Oregon, antes de se suicidarem. Quase mil páginas de documentação, agora divulgadas, são um mergulho nas profundezas mentais dos adolescentes assassinos que colocaram em choque uma pacata cidade, primeiro, e todo o Mundo, depois. muito por causa do oscarizado documentário de Michael Moore, "Bowling for Columbine", que agitou o debate em torno da posse de armas nos Estados Unidos.
"Odiar é legal" ("it's cool to hate") é uma curta entrada. Um grão de poeira entre todos os papéis apreendidos, após a matança, nas casas de Eric Harris, de 18 anos, e Dylan Klebold, de 17, e agora tornados públicos pelo xerife do condado de Jefferson, após consulta dos familiares das vítimas e de psicólogos especializados em crimes violentos. Mas é suficiente para que nos apercebamos - por mais impossível que se torne compreender - da estreita linha de fronteira entre a normalidade e uma ação que o facilitismo poderá rotular de meramente demencial.
Os textos, segundo as autoridades, não forneceram a chave para explicar o crime. Nem os vídeos feitos pelos dois jovens, que não foram divulgados, por se temer que pudessem estimular comportamentos miméticos. Não há explicação que possa extrair-se, por exemplo, destas linhas escritas por Harris "O meu objetivo é destruir o máximo que puder. Não posso ser distraído pelos meus sentimentos de compaixão, piedade e coisas do gênero".
Apenas determinação, apenas crua indiferença pela vida. Mas não uma explicação. Talvez houvesse indícios, como um trabalho escolar de Harris, em que fazia a vívida descrição de um assassínio em massa, com todos os detalhes. Na altura, o professor enalteceu os dotes de escrita do jovem, mas mostrou ter muitas dúvidas quanto ao tema. Já Klebold parecia trilhar outro caminho. Escrevia sobre uma amada, mostrava-se capaz de amar. Não se sabe o que mudou até ao terror de 20 de Abril, apenas que a paixão não foi correspondida.
Os diários não revelam louca genialidade. O mal transborda das páginas soltas, dos blocos de notas, mas sempre com a difusa imaturidade da adolescência. Gritos de ódio pelo mundo, pela humanidade. Declarações de invencibilidade. De superioridade.
Harris tinha uma agenda. No dia 14 de Abril, um rol de tarefas como "encher os carregadores". E uma nota a programa a ação para o dia 20. Também desenhava. Corpos carregados de armamento, pistolas a cuspir fogo. "Sou uma arma. - escreveu - Não fui feito para caçar, apenas para matar humanos". Fantasiou, depois, sobre um crânio que despedaçou "Sou Deus. Ele morreu".     Todos morreram.

                                    Publicado em 2006-07-08
PEDRO OLAVO SIMÕES
Redução da maioridade penal para 16 anos – Presídios e suas falsas soluções.

Quando se enxerga o problema de criminalidade envolvendo menores de idade pelos olhos da psicologia, é um erro grave ser extremista, cada caso é um caso, não podemos afirmar que todos os menores infratores tinham consciência do que faziam ao cometer um crime, mas também é equivocado inocentar a todos eles.
 Portanto, antes de adotar uma medida um tanto extremista como a redução da maioridade penal para 16 anos, seria necessária uma grande mudança no sistema carcerário (de presídios) brasileiro. Pois atualmente as prisões não têm cumprido sua função principal: readaptar o cidadão à sociedade. Na maioria dos casos, ao ser preso, o infrator não aprende a ser mais civilizado para poder ter condições de retornar ao convívio com outras pessoas, mas sim aprende a ser ainda mais influenciado a praticar crimes do que era quando entrou na cadeia. Portanto, aumentar o número de pessoas presas, que seria uma consequência da redução da maioridade penal, provavelmente não é a melhor solução que podemos encontrar para a resolução do problema. E apesar de essa ser uma medida teoricamente eficaz a princípio, não se sabe ao certo até quando ela iria conter o problema.
Talvez se tivéssemos mais responsabilidade governamental em reeducar os infratores menores de idade ao mesmo tempo em que expõe ele à uma punição razoável ao crime que ele cometeu, o sistema poderia ser muito mais eficaz.
Não importa a idade, o pior jeito de tentar melhorar o comportamento de alguém (principalmente os menores de idade) é expor essa pessoa à constante punição e negatividade em um presídio

segunda-feira, 28 de maio de 2012


Redução da maioridade penal para 16 anos - A legislação Brasileira

A principal legislação, no que concerne a atos contra a lei cometidos por menores, é o estatuto da criança e do adolescente. Este estatuto tem como principal objetivo a defesa dos direitos da criança e do adolescente.
 Tendo em vista que o menor é uma pessoa ainda em desenvolvimento, ela é tratada com um diferencial, pois ao contrário dos maiores de idade, que ao cometerem um crime são submetidos a uma pena muito maior, os menores de idade são “protegidos” para que eles ainda tenham uma chance de melhor readaptação à sociedade. Tal medida não deixa de ter sua utilidade, uma vez que, muitas vezes uma punição muito severa a um menor de idade poderia piorar ainda mais sua situação. Sabendo que hoje em dia, na maioria dos casos não há necessidade de um menor enfrentar a mesma punição de um maior de idade, e que há uma grande diferença numérica nos crimes cometidos (principalmente os violentos, como latrocínio, homicídio e roubo) entre menores e maiores (Os infratores de maior são muito mais frequentes do que os menores de idade), não seria justo ou adequado que botássemos grande parte da responsabilidade de deficiências da segurança pública brasileira nas mãos de menores.
Porém, também devemos ver o outro lado deste assunto, apesar da legislação nacional ser considerada teoricamente eficiente, seu funcionamento não é tão eficaz. Talvez por ela fragmentar os assuntos para lidar com eles individualmente, como algo que não está sujeito a sofrer influências de nenhuma outra coisa. Pois um aumento de crimes cometidos por menores de idade, por exemplo, trata-se de um problema estrutural do país, proveniente da desigualdade social e da falta de desenvolvimento sociocultural das pessoas. É algo que abrange muito mais do que índices de criminalidade, e, portanto, deve ser encarado como tal.
Portanto deixo a seguinte pergunta aos leitores, é melhor prevenir-se do problema, investindo, por exemplo, em educação para uma conscientização eficiente dos jovens. Ou é melhor remediar o problema, adotando medidas como a redução da maioridade penal para 16 anos?

Marcelo Aragão, 2º Ano "A". (redução da maioridade penal para 16 anos)
            

Redução da maioridade penal para 16 anos – Necessidade de amadurecimento
O termo adolescência é um produto cultural do ocidente, derivado de “rituais” sociais não muito antigos, a partir do advento da modernidade no século XVI.
 Esse termo toma como referência um período ou fase da vida, basicamente imaginária, onde se acredita que o indivíduo esteja em uma fase de adaptação ao meio em que ele vive, e deve estar isento de alguns direitos e deveres. Antes disso, apenas a idade exata era mais importante, por isso, não se tinha noção ou consciência clara da passagem da infância a idade adulta, já que isso, na verdade, não lhes era importante, o que mostra como essas fases da vida não eram determinantes dos papéis sociais do indivíduo, mas sim um produto do contemporâneo.
O que foi dito acima pode também nos demonstrar como a mentalidade mudou com o passar dos tempos. Hoje em dia, há pessoas que dizem que ultimamente os jovens estão “ficando adultos” antes da hora, mas esse termo “ficar adulto” é meramente individual, depende muito da opinião de cada um. Por exemplo, para alguns, ficar adulto é ter sua primeira relação sexual, então, como ultimamente os adolescentes estão tendo relações sexuais com a idade cada vez menor, as pessoas, com suas mentalidades simples, acham que “o garoto já virou um homem”. Esses, e outros pensamentos abstratos acabam formando a ideia do amadurecimento prematuro, mais se nós analisarmos direito, talvez não seja bem assim.
            Os pais de antigamente queriam ver os filhos trabalhando ainda crianças. O estudo ficava em segundo plano. As crianças tinham que começar a ter responsabilidades desde cedo, esse era o pensamento. A maioria dos pais de hoje pensam que é melhor ver os filhos só estudando, porque trabalhar é assunto apenas para depois da faculdade. Os pais de antigamente achavam que os filhos tinham que crescer logo para se virar na vida, que era considerada dura e cheia de desafios. Já alguns pais de hoje estão sempre com uma educação superprotetora que reflete seu desejo de que seus filhos não cresçam.
 Talvez seja essa mudança da forma de lidar com seus filhos que acabe fazendo com que a diminuição da maioridade penal seja mais necessária atualmente, pois essa mudança pode fazer com que a consciência dos jovens não por um método suscetível à falhas, mais sim por um sistema mais metódico.

-Patrick Lins, 2º ano "A". (redução da maioridade penal para 16 anos).

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Cotas para quê?







" Assisti a uma entrevista em que uma mulher apresentava os dados dos cotistas e mostrava que o desempenho acadêmico deles era igual ou superior ao dos que entraram sem cotas."
                                                                                                                                              Por Lauro Jardim


Esse trecho apresenta um dos motivos que o  colunista expõe para aprovar as cotas raciais. Analisando a comparação do desempenho de brancos e negros, não há necessidade de cotas. Eu não seria contra cotas se as cotas fossem para alunos de escolas públicas em geral, apoiaria até ocorrer uma mudança positiva  na educação pública do Brasil. Conversei com várias pessoas a respeito das cotas raciais e todas me responderam a mesma coisa, com os mesmos argumentos, são contra as cotas, os argumentos usados: " É uma forma de preconceito, é como se eles fossem incapazes de passar em uma universidade pública sem cotas. "
Ficando claro que o problema maior, está na estrutura da educação brasileira, e se esse sistema de cotas for para corrigir um erro do passado, estamos  fazendo de uma forma errada. Se não houver uma mudança na estrutura social do país, cotas raciais não é a solução.
Para quem quiser ter acesso a uma opinião diferente, aconselho dar uma conferida nesse link abaixo:
http://meiodonada.blogspot.com.br/2009/06/porque-sou-favor-de-cotas-para-negros.html

terça-feira, 22 de maio de 2012

São gêmeos, mas tem cores diferentes?




É isso mesmo! Eles são gemeos univitelinos(idênticos), mas segundo a classificacão da UnB um é nego e outro é branco.  Filhos de pai negro, e mãe branca, Alex e Alan Teixeira da Cunha, de 18 anos, não tiveram a mesma sorte ao se inscrever no sistema de cotas para o vestibular do meio do ano de 2007 da Universidade de Brasília (UnB): Alan foi aceito pelos critérios da universidade e Alex não.
Para concorrer, os candidatos obrigatoriamente se dirigem até um posto de atendimento da universidade e tiram fotos no Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe/UnB), responsável pela aplicação da prova. Essas fotos são analisadas e é decidido quem entra na cota ou não.


Depoimento de Alex e Alan:

"Resolvemos nos inscrever pelas cotas porque elas existem e têm que ser usadas. Além disso, a nota de corte para os candidatos cotistas é mais baixa que a nota de corte dos candidatos do sistema universal. Já que posso usar esse recurso, resolvi aproveitar", disse Alex, que entrou com um recurso na UnB para que a universidade reavalie a sua condição de negro.
Alan é contra o sistema de cotas raciais e diz que o que aconteceu com ele e com o irmão é o melhor exemplo para mostrar que o método não funciona. "Somos gêmeos idênticos e eu fui aceito, ele não. Acho que as cotas deveriam ser para candidatos carentes, que não têm condições de pagar uma boa universidade", disse.

Será que esse sistema é realmente justo?

Maira Pitta

Tudo tem um lado bom, até mesmo as cotas raciais.



As cotas como uma das políticas afirmativas necessárias no país

             
AA UNB diz que o sistema de cotas para negros se justifica diante da constatação de que a universidade brasileira abriga em sua maioria esmagadora pessoas de cor branca, de modo a valorizar apenas o pensamento de um segmento étnico na construção das soluções para os problemas atuais de nossa sociedade. O negro não tem oportunidades comuns às do branco e isso faz com que ele não tenha acesso à boa educação, ocupando, em sua maioria, posições subalternas, sem a chance de ter um cargo de prestígio social.

É bem verdade que o Brasil abriga a segunda maior nação negra do mundo, atrás apenas da Nigéria. Na Universidade de Brasília os negros correspondem a apenas 2% dos alunos, enquanto sua participação na população brasileira é de 45%. Em uma pesquisa socioeconômica realizada dentro da UNB foi possível constatar que 57,7% dos negros possuem renda familiar inferior a R$ 1,5 mil, mas que entre os brancos esse número cai para 30%. Dos alunos que possuem renda familiar acima de R$ 2,5 mil, 46,6% são brancos e 
20,4% são negros.

O programa de cotas da UNB faz parte do Plano de Metas para Integração Social, Étnica e Racial e será aplicada durante 10 anos, ou seja, até 2014. Essa ação afirmativa é vista, pelos seus defensores, como um pagamento da dívida histórica que o Brasil tem com os negros trazidos da África e escravizados pelos colonos. Para aqueles que acham que as cotas tinham que ser apenas para a população carente, os defensores das mesmas para os negros usam como argumento dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA. Uma pesquisa realizada em 2001 afirma que entre meninos de 11 a 14 anos que fazem parte dos 25% mais pobres do País, 44,3% dos brancos estavam entre a 5ª e a 8ª série. Entre os negros apenas 27,4% estavam nesse nível escolar.

Apesar do movimento contra, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ – só permite concorrer às vagas por meio de cotas os candidatos que possuam renda per capita bruta até o valor máximo de R$ 630. Se o candidato se enquadrar nesta condição, deve ainda fazer parte de algum desses grupos: 

-Alunos que cursaram todo o ensino fundamental em escola pública e, ainda, todo o ensino médio em escola pública do estado do Rio de Janeiro; 
-Aqueles que se auto-declararem negros; 
-Pessoas com deficiência física comprovada por laudo médico; 
-Índios nascidos no território brasileiro ou 
-Filhos de policiais civis e militares, bombeiros militares e inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço. 

Os processos de inscrição para cotas são analisados antes das provas e, se forem aprovados, os candidatos devem apresentar os documentos comprobatórios no ato da pré-matrícula. Se nesta data o aluno não estiver munido de toda a documentação necessária ele não terá direito à transferência para o grupo da concorrência universal e terá a matrícula cancelada, sendo eliminado do vestibular. Ao contrário da UNB, no Rio de Janeiro as cotas fazem parte de uma lei estadual e não da UERJ em si.

A universidade fluminense exige uma lista gigantesca de documentos que comprovem a situação do candidato que queira concorrer aos 20% de vagas destinadas aos alunos de rede pública; aos 20% de vagas destinadas a afrodescendentes e aos 5% de vagas destinadas a pessoas com deficiência, índios ou filhos de agentes da polícia e bombeiros que tiveram seus pais mortos ou incapacitados em razão do serviço.

Existem, também, as cotas para aqueles que desejam ser professores. A Universidade Estadual do Mato Grosso, UNEMAT, aprovou uma proposta que destina 5% das vagas de docentes para candidatos que se declararem negros ou pardos. O MEC ainda está em fase de estudo para aprovar e implementar a lei que faça valer o mesmo direito em todas as universidades federais do País. No Paraná, uma lei estadual reserva 10% das vagas em concursos públicos, inclusive para professores das universidades estaduais, para negros ou pardos.


Maria do Carmo

segunda-feira, 21 de maio de 2012

História da Lei de Cotas Raciais

A promulgação e a aprovação da lei de cotas para negros advém de uma série de acontecimentos do Brasil Colônia e Império. Negros foram sempre desvalorizados pela  raça branca. Em Recife e em Ouro Preto por exemplo, os negros carregavam dejetos humanos, em que eram chamados de tigres, pois os dejetos iam formando listras em seu corpo. A Igreja afirmava que a raça negra não tinha alma. No Brasil os negros foram escravizados até 13 de Maio de 1888, sendo intensamente desgastados, levando vários a morte. Os negros no Brasil sempre ficaram na classe mais baixa da sociedade, apenas depois da carta de alforria é que alguns negros libertos ascenderam um pouco na pirâmide social. Essa série de fatores acontecidos do século XVI ao século XIX, promoveu a decadência do negro na escala social, sendo assim os negros tiveram pouco acesso à educação, oportunidade de emprego. Portanto com esse fatos a Lei de Cotas foi promulgada e aprovada dando mais chance para negros pobres, mesmo assim não deixa de ser um ato totalmente racista.


Lucas Matheus

domingo, 20 de maio de 2012

Raça só existe uma : HUMANA

Essa postagem vai ser destinada a apresentar a opinião de algumas pessoas que são CONTRA as cotas raciais.

Os argumentos centrais opostos às cotas raciais são:

* Cotas Raciais são Racistas
:
Dentre os argumentos utilizados, esse é um dos mais recorrentes. De forma simples, faz-se um entendimento de que combater segregação e preconceito com atitudes que privilegiem determinados grupos sociais representa uma ironia. O que também é afirmado é que oferecer privilégios a grupos específicos significa identifica-los como menos capazes que os demais.

* Cotas Raciais são Injustas:Indo na mesma linha do raciocínio anterior, aqui o que se diz é que, ao oferecer determinadas “facilidades” aos afrodescendentes, eles - o governo, os políticos idealizadores das cotas etc. - deixam de fora toda uma gama de outros indivíduos que disputam, por exemplo, uma vaga numa universidade, numa situação em que mesmo com um desempenho alto, acabam não conquistando uma vaga que o outro candidato, com cota, consegue, mesmo, em alguns casos, tendo uma nota menor.

* Não Resolvem o Problema:São, dizem, meramente paliativas. Não tratam a causa, não resolvem a situação e servem apenas como joguete político para mandar a sujeira pra debaixo do tapete. O que também é comum de se ouvir é que, principalmente no que se trata do ingresso na universidade, a disputa deveria ser baseada única e exclusivamente no desempenho do candidato; que deve entrar o mais preparado e que, esses sim, tenderão a ser os melhores profissionais no futuro.
A constituição diz :
No artigo 5.º"todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza".
No artigo 19"é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si".
No artigo 208, que "o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um".

 Eis a opinião de algumas pessoas :
“A cor da pele é como gênero ou origem geográfica de nascimento. A cor da pele é um acidente, faz parte do acaso, ninguém tem mais ou menos merecimento ético, dotado de caráter por ser sulista ou nordestino, homem ou mulher, índio, branco ou negro.”Ayres Britto

‘’ A diversidade racial significa o ESTADO conferindo validade á tese racista da classificação racial,que nós repudiamos.’’
 José Roberto Ferreira Militão,advogado.
“Essa coisa de raça foi defendida por Adolf Hitler no passado”, Demóstenes Torres,senador.
[O sistema de cotas] é uma discriminação às avessas, em que o branco não tem direito a uma vaga mesmo se sua pontuação for maior.
Ives Gandra, Professor Emérito da Escola de Comando de Estado Maior do Exército
Cláudia Lanyelle

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A constitucionalidade das cotas raciais

A discussão começa quando pensamos se essas cotas não são uma forma de segregar os negros pela sua capacidade intelectual, não podendo competir com pardos, indígenas, brancos, ou qualquer outra raça, precisando assim de uma cota para entrar em uma universidade com mais facilidade.
Porém, a ideia do plenário do Supremo Tribunal Federal era de "indenizar" os negros e pardos pelos anos de escravidão e perseguição, que, de certo modo, perdura até hoje na forma de racismo. A partir daí, com os negros dentro das universidade,  ficaria mais fácil de incluí-los profundamente na sociedade para um convívio mais intenso e assim gerar uma amenização cada vez maior do preconceito.
Buscando medidas de combate à exclusão e a desigualdade sofridas pelas minorias étnicas, o Rio de Janeiro inovou mais uma vez ao aprovar a Lei Estadual N.º 3.708/01, que instituiu 40% das vagas disponíveis aos candidatos beneficiados pela Lei N.º 3.524/00 seriam para os estudantes autodeclarados negros ou pardos.
Em 2003 foi sancionada a Lei Estadual N.º 4.151, que revogou o disposto das leis anteriores e estabeleceu as seguintes cotas:

Art. 1º - Com vistas a redução das desigualdades étnicas, sociais e econômicas, deverão as universidades públicas estaduais estabelecer cotas para ingresso nos seus cursos de graduação aos seguintes estudantes carentes:
  • Oriundos da rede pública de ensino;
  • Negros;
  • Pessoas com deficiência, nos termos da legislação em vigor, e integrantes de minorias étnicas
Outros estados seguiram o sistema das universidades do Rio de Janeiro e até o fim de 2007 51% das universidades estaduais e 42% das federais de todo o país adotaram a política de cotas, porém cada uma das instituições possui um sistema diferente.
Por unanimidade, no dia 25 de abril de 2012, o STF votou pela constitucionalidade das cotas raciais na UnB, cuja decisão poderá ser estendida ás outras universidades públicas do Brasil.Todos acompanharam o voto do relator, contrários à ação de inconstitucionalidade impetrada pelo Partido Democratas (DEM). O ministro Dias Toffoli não participou do julgamento porque deu parecer a favor das cotas quando era Advogado-Geral da União.


                                                                                                                   Matheus Nascimento





quarta-feira, 16 de maio de 2012

                      

 LEI DE COTAS PARA NEGROS
   
  As cotas para negros  ou cotas raciais, caracterizam-se pela reserva de vagas em instituições públicas ou privadas para determinados grupos que são classificados por sua etnia: Negros, Pardos e Indígenas.
  O objetivo dessa ação, segundo o governo, é reverter o racismo contra determinadas classes étnicas, promover e acelerar uma maior inclusão social de tais grupos na sociedade e, aumentar o número de pessoas, que fazem parte desses grupos, nas universidades em todo país, visando um aumento de oportunidades dessas pessoas no ensino superior e futuramente no mercado de trabalho.
  O Supremo Tribunal Federal (STF), em Abril desse ano, decidiu de forma unânime, que esse sistema de cotas raciais, já antes adotado pela Universidade de Brasília(UnB), está de acordo com a Constituição. Contudo, a implatação deste modelo é opcional e ficará a critério das reitorias das instituições.
  Esse assunto é bastante polêmico e nada indica que um dia deixará de ser. Já foram realizados vários debates e entrevistas acerca do tema, nos quais podemos notar o confrontamento de opiniões e argumentos utilizados pelos que são a favor e aqueles que são contra as cotas raciais.




Carlos Lacerda

    

terça-feira, 15 de maio de 2012

Influência de Filmes e Séries na Sociedade


  Qual a influência da televisão em nossas vidas? Você já tomou alguma atitude semelhante à que viu em um filme? Quem nunca se identificou com algumas cenas mostradas em filmes e séries? 
  O mercado de cinema e televisão cresce a cada dia, trazendo para nossas vidas uma vasta gama de informações construtivas ou não.
  A influência dos filmes e séries é bastante visível quando nos damos conta que casos mostrados nos noticiários são bastante semelhantes aos de filmes, na maioria das vezes, exibidos com demasiadas cenas de violências gratuitas.
  As crianças, ainda menos preparadas, tentam copiar os seus ídolos, na maioria das vezes super-heróis, tentando voar e até mesmo escalar tudo o que vêem pela frente. Imitam golpes das lutas exibidas, podendo tornassem crianças violentas. Provavelmente algum dia você já tomou alguma atitude semelhante a que viu em um filme e nem se deu conta.
  Mas não podemos deixar de registrar o lado positivo, quando o filme engloba aspectos sobre a vida e suas diversas situações que passamos ou estamos sujeitos a passar. Levando-nos a compreender a história de nossa existência, ensinando principalmente aos jovens, os valores morais da família falando de relacionamentos, os perigos das drogas e etc.
  As séries de TV parecem exercer um poder maior, pois por serem divididas em episódios, fazem com que a ansiedade pelo próximo, tome conta de suas mentes pensante, fazendo até esquecerem coisas de seu cotidiano, fora que a menina bonita e o garoto charmoso se tornam ídolos. Enquanto o ídolo que o jovem escolheu para seguir for o mocinho da história está ótimo, mas se for o vilão...!
  O melhor é assistir consciente de que tudo não passa de uma ficção, manter os pés no chão e só curtir comendo uma boa pipoca.

Mirella Nóbrega


               


Desenhos ingênuos ou não


   
   Os ingênuos desenhos podem influencias muito no desenvolvimento das crianças. Hoje em dia o número de crianças que ficam horas assistindo desenho teve um aumendo significativo, que torna a situação bastante preocupante. Quando as crianças assistem desenhos e adota um como seu favorito, tendem a querer imitá-los, e certos desenhos mostram lutas, fazendo com que as crianças queiram bater nos amigos, achando que assim vão conseguir o que querem, ou até mesmo acharem que tem poderes. Em outros desenhos também podemos observar os preconceitos raciais, homofóbicos etc.
   “ As crianças poderão tornar-se menos sensívis à dor e ao sofrimento dos outros (devido à transmissão de uma visão distorcida da morte, da doença ou de ferimentos graves), as crianças poderão ter mais receio do mundo que as rodeia (por acreditarem que o mundo real é tão violento como o mundo a que têm aceso na televisão, adquirindo comportamentos evitativos e medo localizado ou generalizado), as crianças poderão ter maior tendência a assumir comportamentos agressivos e violentos (por considerarem que é uma forma de atingirem os seus fins) “ diz a pedagoga Patrícia Ignácio, mestre em educação em estudos culturais.
   Os desenhos educativos ajudam as crianças a desenvolver a imaginação, fazem com que elas tenham cons modos e chegam a ajudá-las até na escola.
   Os pais devem ficar sempre atentos ao que seus filhos assistem, pois muitos desenhos podem prejudicar a vida e o desenvolvimento da criança.

Amanda Nascimento


O Domínio da Rede Globo

   
  A Rede Globo de Televisão surgiu com investimento do grupo americano TIME LIFE, o que na época era proibido pela constituição. Após ser formada uma CPI para apurar os fatos, foi aprovado um projeto de lei, para que o contrato ilegal entre a GLOBO e a TIME LIFE fosse legalizado. O problema é que nenhum outro canal recebeu tanta infraestrutura  e investimentos, o que tornou fácil a dominação do mercado de comunicação pela GLOBO.
 Desde a sua fundação, em 1965, a emissora consolidou um poder e uma crescente influência sobre a opinião pública, com enorme domínio na conduta da sociedade brasileira. Notabilizou-se por um significativo monopólio de audiência porque direcionou o foco da sua produção cultural para um público fiel e habituado a assistir à televisão em família. O que não lhe faltava era criatividade nas telenovelas, nos casos especiais, nos telejornais, nos musicais, nos humorísticos. A TV Globo, com um conjunto de artistas que marcou época, tornou-se líder de audiência e se destacou das demais emissoras concorrentes exatamente pelo respeito a esse elenco, razão por que o público se mantinha e ainda se mantém fiel aos apelos do "plim-plim".





Letícia Bastos


A Influência das propagandas


    A mídia,em geral,é um fator bastante marcante na vida de todos. Se é notícia,vira manchete, e quando o assunto é propaganda então,torna-se marca registrada para muitos consumidores,principalmente crianças e adolescentes que são os principais alvos.

     É impressionante a capacidade de influenciar que as propagandas exercem sobre as pessoas. Quem nunca voltou das compras do supermercado com algum produto que ao chegar em casa não soube nem explicar por que comprou? Às vezes nem precisamos dele, não nos damos conta nem do porquê que compramos, apenas vimos na TV e deu vontade de comprar.

     Essa certa “manipulação” que esses comerciais oferecem acabam atingindo um público mais frágil, as crianças. Enquanto elas assistem seus desenhos animados,entre um intervalo e outro uma avalanche de propagandas apelativas aparecem para a induzir a criança a comprar determinado brinquedo de tal marca,e é claro que ela inocentemente vai querer tudo.  O mesmo ocorre com os adolescentes,só que em situações diferentes. Como por exemplo,hoje em dia eles só querem ter aparelhos de última geração como iphone,ipad,ipod....produtos da marca Apple que vem dominando todo mundo.
     São vários os prejuízos que os comerciais podem causar:estimula o consumo desenfreado e desnecessário, o consumo de doces e outros alimentos que fazem apenas mal a saúde(principalmente à crianças), expõe mulheres a condições de objetos sexuais,entre outros problemas.
   Isso é o que a propaganda faz. Estimula o consumismo, nos convence de que algo é bom e que precisamos comprar. Pura ilusão !Quase tudo que é anunciado não é necessário para nossas vidas.
   Os publicitários estão cada vez mais criando propagandas que são mais e mais chamativas e  que nos fazem pensar: Nossa, como vivi até hoje sem ter isso?
   No entanto,cabe aos adultos estabelecerem um limite de quanto podem gastar em consumos supérfluos. Também cabe aos pais impor uma barreira a seus filhos, ensiná-los o custo dos produtos e educar com firmeza, mostrando o que é necessário realmente para viver.
   Todas as pessoas são diariamente “bombardeados” por centenas de propagandas apelativas. Cabe a nós termos controle e equilíbrio diante dessas situações.

                   
Camila Nunes



segunda-feira, 14 de maio de 2012

Aspectos positivos e negativos da TV


   Como tudo na vida, a TV tem seus pontos positivos e negativos. A televisão é um meio de comunicação que quase todas as classes sociais possuem. Temos boas e, infelizmente, más notícias, programas bons e ruins, alguns muito sérios e outros sem seriedade nenhuma, só palhaçadas, humor etc. Hoje em dia os programas são classificados por idade, ou seja, censurados, para que a gente possa ou não decidir o que assistir. Hoje a TV tem um limite, é só saber usá-la da melhor forma.

POSITIVOS:

-  Passam histórias incríveis que nos dão uma ótima lição de vida;
-  Dá dicas de moda, como citamos em um de nossos posts;
-  Mostra informações importantes nos jornais e notícias que acontecem no mundo todo;
-  As notícias geralmente são atuais e até mesmo instantâneas.

NEGATIVOS:

-  Muitas brigas, guerras, notícias pesadas em geral, com imagens fortes em horários inapropriados;
-   Causa alienação, muitas vezes fora do normal;
-   Criançãs pequenas são incentivadas a fazer o mal por verem certas coisas na televisão.







Júlia Nunes





Essa Moda Pega


   A televisão, como já falamos antes, é o meio de comunicação com maior público mais vasto e diversificado. A questão da recepção passiva e alienada e, com ela a alienação – como fuga da realidade, que se torna insuportável, por meio do espetáculo superficial, atraente e mágico oferecido por aquela pequena telinha de vidro, faz com que sua influência seja cada vez maior.
   Enfim... esse post não vai ser o “blábláblá” formal e chato sobre a influência da televisão na vida da sociedade, vim aqui pra fala de um assunto que muitos curtem, MODA, e o que a TV influencia nela.
   A moda, como vocês sabem, é composta de diversos estilos e tendências, que mudam a cada segundo, que surge de influências, de inúmeros aspectos. Um meio de grande influência é a televisão, poderosa disseminadora de modismos e aparência ideal, que usa as novelas, filmes e programas para a divulgação de tendências.
   Um exemplo que podemos usar são as novelas, que há uma grande diversidade de estilos, agradando diferentes gostos, fazendo com que as pessoas se espelhem em determinado personagem para se vestir. Outro fator que influência bastante é o ideal da beleza dos atores e atrizes.
    A ilusão, a fuga da realidade, a alienação causada pela TV faz com que na cabeça das pessoas o fato de se vestir como os atores e atrizes serão mais vistos, notados na sociedade, é ter certeza de que a escolha da roupa não foi errada, pois fulana ou sicrano usaram na novela, filme ou em determinado evento, melhorando assim a auto-estima.


Essas modas pegaram facinho:


Look descombinado de Rakelli
Isis Valverde, Beleza Pura, 2008


O estilo indiano de Maya

Juliana Paes, Caminho das Índias, 2009




O chanel moderninho de Melina

Mayana Moura, Passione, 2010




Natália Leite



As influencias das telenovelas



   
   Reunir-se em frente à televisão para assistir às novelas vem se tornado um habito nas famílias brasileiras, a novela é dita como  moda, linguagem, hábitos e contribui para a alienação de seu público.  as novelas fazem com que os telespectadores idealizem um  “mundo perfeito”,dá uma ideia distorcida da realidade. As atitudes apresentadas são copiadas e seguidas, porém, as pessoas não conseguem trazer esse ‘’mundo perfeito’’ a uma vida real, o que acaba gerando uma frustração.Visamos o mundo com a idéia ilusória de perfeição, em que todos os problemas são resolvidos mais não é bem assim,embora problemas sociais também sejam abordados em novelas, para os telespectadores, a trama e o destino dos principais personagens são mais importantes,fazendo com que as questões sociais se tornem naturais e sejam esquecidas.Temas como drogas e homossexualismo são exibidos como “uma livre opção de cada um” e não como um desafio para a sociedade.Outro problema é o da criação de idealizações. Espelhando-se nos personagens, os jovens os idolatram e ignoram suas atitudes erradas, para as quais sempre buscam justificativas. Os galãs de novela são para as meninas a imagem preconcebida de um homem perfeito e para os meninos um modelo a ser seguido. O fato, no entanto, de traírem as esposas, armarem golpes, terem desvios de caráter, não é mais recriminado, e por vezes, é até admirado! Um ator bonito, carismático, num papel de vilão, triplica seu número de fãs!O problema não é assistir às novelas,mas é necessario o desenvolvimento de um senso crítico que nos permita escapar do mundo fantasiosos criado pela teledramaturgia. Os telespectadores precisam de valoram reais para uma vida real.


Maria Soares



sexta-feira, 11 de maio de 2012

A influência da televisão no comportamento da sociedade


  
 A televisão foi criada no inicio da década de 20, mais só chegou ao Brasil em 1950. Em 18 de setembro a TV Tupi exibiu o primeiro programa, o Show na Taba que abordava vários conteúdos, tinha apresentações de dança, música e dramaturgia. Tudo foi realizado com apenas duas câmeras e muita dificuldade, o que comprova o quão grande foram as mudanças, tornando hoje a televisão o maior meio de formação de opinião da massa.
   A televisão fez e faz parte até hoje da nossa formação como cidadão, participa juntamente com a escola e os familiares do processo educacional das crianças. É daí que partimos para o nosso tema: As influências da televisão na sociedade. As propagandas transmitidas na TV conseguem passar uma imagem que irá refletir no comportamento de cada um que está tendo contato com o meio.
  Atualmente os canais abertos saturam as suas programações com assuntos fúteis, jornalismo sensacionalista e outros assuntos que desviam do teor educativo. Diante disso pode ser preocupante deixar crianças e jovens à absoluta influência da TV.
  Por outro lado a televisão é o maior meio de entretenimento e informação facilitada. Tudo de importante que ocorre no mundo é imediatamente transmitido pelos telejornais para toda a população, até por ser um meio que a maioria da população têm acesso e compreendem. Temos também a influencia das telenovelas que apesar de terem seu lado negativo, conseguem-nos alertar e divertir.
  
Maria Eduarda





terça-feira, 8 de maio de 2012

Realidade desumana



''O jovem chamado Willian dos Santos, foi vítima de agressão por homofobia, em Porto Alegre. Com dificuldades na fala, em razão da perda de quatro dentes e deslocamento da mandíbula, por conta da violência sofrida ao sair do cinema no bairro Cidade Baixa, o estudante de 20 anos está disposto a não deixar o caso passar em branco e diz: ''O que aconteceu comigo, aconteceu com outras pessoas e pode acontecer de novo. Estou a disposição do estado para novos esclarecimentos''. 
Este é um fato infelizmente comum hoje em dia... A violência, que não leva a nada. Até grupos formados com este propósito existe. Então você se pergunta: Pra que isso? Pois necessidade não há e não torna ninguém mais heterossexual.
Maria Gabriela Vieira

Feitos de carne e osso.


Quem você (homofóbico) acha que é? Ser heterossexual não dá o direito de excluir pessoas socialmente ou maltratá-las, só por que são gays. Cada qual tem o direito de escolher sua opção sexual. Se um homem, por exemplo, se atrai ou se vê feliz ao lado de outro, que problema há nisso? O que importa é a existência da felicidade e do amor. Para pra pensar: Viver em uma sociedade preconceituosa não é uma vantagem, pois isso só vem a causar discórdias. Tantos casos absurdos de suicídio e assassinato já aconteceram, por motivos desnecessários. Se você é preconceituoso ou não a escolha é sua, portanto você tem de aceitar, por que cada um sabe o que quer pra sua vida e você não tem direito de mudar nada, muito menos de desrespeitá-los!


Maria Gabriela Vieira

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Homofobia se aprende, sexualidade não

           
Não foi determinado que o certo seria homem e mulher juntos, toda forma de amor é amor , mas nem todos aceitam ou respeitam isso. Na cabeça daqueles que são contrários a esse tipo amor , a homossexualidade é tratada como uma doença  , uma anormalidade. 
               A ideia de que a heterossexualidade é algo tão comum e ''normal'' faz com que as pessoas não possuam uma mente aberta para discutir e respeitar o fato de alguém estar com uma pessoa do mesmo sexo.

              Uma criança ou qualquer pessoa que não tenha nunca pensando sobre esse assunto , quase sempre são ''manipuladas'' a ver aquilo já de um forma diferente e acaba surgindo daí a homofobia.
              Talvez eles não queiram a total aceitação da sociedade , mas eles desejam ao menos um certo respeito. Assim como ninguém nasce homofóbico , ninguém pode ''decidir'' ao certo a sexualidade.  

            Então , se o assunto fosse visto com outros olhos e mentes mais abertas , quem sabe a sociedade poderia viver em harmonia ? Mas isso cabe a cada um decidir , se vai decidir respeitar de fato o próximo ou simplesmente ignorar e tratar-lós de forma diferente .



Júlia Cavalcanti

Sério demais

Segue abaixo um vídeo produzido pelo canal Parafernalha visitado por milhares de pessoas todos os dias no Youtube. Esse vídeo encara com humor a homofobia, e se trata de um homem que acha que é proibido de comprar com cheque numa loja porque é gay, quando na verdade não se trata disso. O vendedor embaraçado tenta explicar a verdadeira situação para o cliente gay, que não se convence. Vale a pena assistir.



Roteiro - Leo Luz
Direção - Osiris Larkin




Homofobia?





Lívia Maranhão