terça-feira, 29 de maio de 2012

Redução da maioridade penal para 16 anos – Presídios e suas falsas soluções.

Quando se enxerga o problema de criminalidade envolvendo menores de idade pelos olhos da psicologia, é um erro grave ser extremista, cada caso é um caso, não podemos afirmar que todos os menores infratores tinham consciência do que faziam ao cometer um crime, mas também é equivocado inocentar a todos eles.
 Portanto, antes de adotar uma medida um tanto extremista como a redução da maioridade penal para 16 anos, seria necessária uma grande mudança no sistema carcerário (de presídios) brasileiro. Pois atualmente as prisões não têm cumprido sua função principal: readaptar o cidadão à sociedade. Na maioria dos casos, ao ser preso, o infrator não aprende a ser mais civilizado para poder ter condições de retornar ao convívio com outras pessoas, mas sim aprende a ser ainda mais influenciado a praticar crimes do que era quando entrou na cadeia. Portanto, aumentar o número de pessoas presas, que seria uma consequência da redução da maioridade penal, provavelmente não é a melhor solução que podemos encontrar para a resolução do problema. E apesar de essa ser uma medida teoricamente eficaz a princípio, não se sabe ao certo até quando ela iria conter o problema.
Talvez se tivéssemos mais responsabilidade governamental em reeducar os infratores menores de idade ao mesmo tempo em que expõe ele à uma punição razoável ao crime que ele cometeu, o sistema poderia ser muito mais eficaz.
Não importa a idade, o pior jeito de tentar melhorar o comportamento de alguém (principalmente os menores de idade) é expor essa pessoa à constante punição e negatividade em um presídio

Nenhum comentário:

Postar um comentário